terça-feira, 30 de julho de 2013

Oficina de artes visuais: “Um Recurso Tátil ao Silêncio” - Colagens em papéis, revistas, materiais diversos







Experimentos para Oficina de artes visuais: “Um Recurso Tátil ao Silêncio”








Projeto: DEPOIS QUE PASSA TEMPESTADE

Sinopse: Este é um momento sentir do processo de criação, uma espécie de experiência transcendental do ato de criar.
 No começo, era só uma imagem, um molde, e eu ainda iria pensar nele. 
São os dias que o impulso impele e eu já aprendi como pensar antes, escrevendo; e guardar. 
O escrever faz viver e quando não coube mais na folha... eu não teria coragem de deixar ser e risquei meus "segredos". E chorei. Pensei em dizer, enquanto escrevendo, a lágrima caía e borrava as letras de nanquim. 

Olhei para aquilo.  
Para a textura. A tinta já estava seca, pois havia uns três dias que tinha começado as ondas. Foi um impulso de falar que inundou a folha. 

Misteriosamente, enquanto eu filmava, uma voz diz: "Sei que é difícil. Mas pense..."
A TV estava ligada. Foi um momento espiritual a cena que a voz fala, olho a imagem gerada e acho que assim ficou bem, esteticamente, como o vento que sopra, as ondas de vai e vêm, o que vai se desmaterializando...


Társila Peixoto. "Depois que passa tempestade". 2012. Pintura acrílica e caneta nanquim. 20 x 20 cm.

Cortes de Silêncio . desenho, tesoura e tecido

Cortes em Silêncio um novo projeto de Ilustrações com cortes em tecido, onde o desenho é o vazio deixado pela tesoura. Com uma dose de sátira, de ironia e poesia, o desenho se completa com a palavra, pra dar voz ao que é silenciado.




Título: Brincar de Linhar . desenhos com caneta nanquim

Esses meus desenhos são de longas datas, desde 2005. Sempre gostei de fazer traços e existem tantas interpretações que esses desenhos adotam... É um projeto sempre inacabado, que sempre dará numa nova possibilidade.








BRINCAR DE LINHAR

"Se enrolar
perder o nó

Desenrolar

Pra se achar
pra se encontrar
voltar no começo
em que eu sabia onde estava

Vejo que a linha daquele labirinto que não vi saída
se enrolava dentro de mim, além de mim
um nó inevitável
que de sempre que me perco
retoma em mim
o mesmo processo

De desamarrar
o brincar de linhar"

Társila